sábado, 6 de agosto de 2011

Lummus !

Eu juro Solenimente que não vou fazer nada de bom !







Se passaram quatro anos, e posso descreve-los um a um, cada detalhe ainda pulsa vívido em minha mente. E mesmo que hoje eu já não saiba mais distinguir o quanto disto é real e o quanto de tudo minha mente sem limites criou, deixo-me sorrir e chorar. Época aquela onde preocupações eram apenas as provas escolares e a falta de tempo para... para o que mesmo? Tínhamos tempo para tudo. Para ousar, sermos dignas do nome que nos fora dado. As regras não eram o bastante, tínhamos vícios saudáveis, até machucávamos pessoas por prazer. E riamos. Dentre os quinze, fomos as primeiras. E bendito seja aquele que nos uniu, agradeço a luz mágica que hoje rodeia nossas cabeças, mesmo que num ponto tão distante da mente de alguns, mas ainda está lá. Acesa. Havia a música, havia os livros e os projetos – de todos eles, Henri ainda é meu preferido (nostalgia) – projetos esses que precisamos um dia dar um fim. As personalidades brigavam entre si, mas estávamos juntas apesar de qualquer coisa. Tinha aquela que vestia-se de preto, tinha uma inteligência digna de deuses, sabia usar das palavras e fazia delas as mais doces, assim como fazia delas as mais amargas. Costumava armar-se delas, isto quando não opinava por armas mais pesadas. Esta apelidamos de Aluada. E também havia aquela que era dispersa, que achávamos não entender metade do que lhes dizíamos, mas que no fundo, estava tão presente quanto um membro que sangra quando uma ferida lhe é aberta, que chora quando a dor agoniza em uma parte do corpo – por que éramos um corpo. Esta apelidamos de Rabicho. A outra que com papel e caneta, deixavam-nas entrar em sua perfeição, em seu mundo onde qualquer guerra que estourasse, teriam-nas como líderes. Ah, velhos tempos... Esta vocês apelidaram de Almofadinhas. E por ultimo, havia a gótica, que independente das roupas, olhos e gosto musical, mais nos parecia uma flor, de pétalas tão frágeis que a qualquer toque brusco, se desfaria como a rosa que brigou com o cravo. Esta apelidamos de Pontas. Nós zombávamos daquelas que se diziam amigas, pois sabíamos que todas as palavras eram fúteis, que nenhum eu te amo tinha tanta intensidade quanto o nosso. E quem diria. Hoje, cada um segue seu caminho... Mas hoje, o dia de hoje, é digno de lembranças que fizeram parte da minha infância, me impulsionaram a crescer e fizeram de mim esta que sou! O que tenho a dizer então, em meio a lágrimas que sei que podem jogar numa penseira e fazerem delas nossos pensamentos mais intensos e bonitos, me despeço... Não para sempre. E enfim. Feliz quatro anos, eternas marotas.

Malfeito Feito !
Nox !

Dedicado a Paloma Miranda, Talyta de Carvalho e Daiana Paiva.
Por A. Sade.

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