Fotos

El coleccionista de recuerdos. 





Havia um poema que narrava anos de ouro num lugar irreal. Que contava aos curiosos a sensação de um chapéu velho e mofado estar em sua cabeça, anunciar aos bruxos presentes o quão digna a casa azul e bronze sentia-se ao receber um novo membro! Contava as maravilhas de um lugar imaginário, na visão de um sonho de menina, tão velha para deixar-se levar por páginas de livros... Mas esta não se importa, a satisfação era tamanha! E enquanto não descobrisse os limites da imaginação, continuaria a frequentar aulas junto do menino Potter e outros amigos, companheiros que fizera seus, eternos. Continuaria a enfrentar trasgos e aranhas gigantescas, a honrar a chamada casa comunal e dividir com quem quisesse saber palavras e pensamentos de personagens internalizados, mesmo depois do final doloroso... Quantas identidades as folhas lhe deram... (Foto - Amanda Costa).



Encontrar refúgio em lugares mais improváveis. Em fundo de tinteiros e penas, pergaminhos e até paredes. Foi o que me ensinou o meu herói. Meus heróis. Ter a capacidade de expressar sonhos e imagens surreais em palavras, se entregar por completo ao prazer de saber. Eles tem heróis coloridos, hipócritas e muitas vezes inexistentes. Heróis impostos pela História, cujos quais "deram a vida" para nossos ideais. Eles tem heróis sem sentidos, cujos quais idolatram como a um Deus, como uma divindade tosca que verdadeiramente são. Mas eu não. Não os meus heróis. Eles morreram como loucos, drogados e doentes, deixando palavras desvalorizadas por todos. Lições ignoradas simplesmente trocadas por um comum de todos. Eles reinaram em épocas esquecidas. Oh, me surpreendem como podem esquecer épocas tão magnificas. Meus heróis brincavam com cotidianos perigosos, brincava com o prazer dos outros, desafiaram autoridades e saíam do padrão imposto. Os donos da minha inspiração estavam elevados. Tão elevados que olhados de baixo, parecem pequenos aos olhos dos outros. Não aos meus. E quem dera hoje poder agradecer da maneira com que me ensinaram. Criando, atuando, escrevendo, expondo. Sim, eu posso. Mesmo sabendo da venda nos olhos dos outros. Pois ainda assim sei que estarei honrando ideais prezados. Os meus e os de quem não mais está.  (Foto - Amanda Costa)


Não deveria ter te deixado me torturar tão docemente. Agora eu não consigo acordar desse sonho, eu não consigo respirar, mas eu me sinto boa o bastante. Me sinto boa o bastante para você! ♫ (...) (Foto - Amanda Costa e Bruno Souza)


Dedico estas a noites acordadas e pensamentos distantes. A batalhas com inimigos espirituais. (Foto - Amanda Costa).


És muito importante, minha Alice. (Foto - Amanda Costa e Daiana Paiva)




Algumas pessoas me olharam assustadas quando viram tal foto em meu celular. Outras riram, dando palmadas em meu ombro e concordando com a cabeça - os poucos que me conhecem. A amo pelo simples fato de me dar mil e uma possibilidades de criar, mil pensamentos sobre este momento... E sem querer faço deles meus personagens. São fotos como esta que não devem ser desperdiçadas apenas na rede. São dignas de uma colecionadora - que hoje me considero.


Futucando bem, todo mundo tem remela, marca de bexiga ou vacina... E tem piriri, tem lombriga, tem ameba... Só a bailarina que não tem. E não tem coceira, verruga, nem frieira, nem falta de maneira ela não tem.






Foto - Amanda Costa, Rogério Gonçalves, Bruno Souza, Suzan e Jonas Junior.
A Ciranda da Bailarina , 19 - 10 - 2011
Festival de Esquetes, Casa do Adolescente - Itaquaquecetuba.




26.12.11 - American Horror Story ! Poucas coisas me deixam assim, tão pensativa quanto estou, mas esta série teve um poder incrível de me prender do início ao fim! Mais por Tate e Violte. Tate por ser tão parecido com os meus, o psicopata perfeito, em todos os seus detalhes... My Sweet Tate. E Violet, a tão corajosa Violet. Vocês me encantam!




"Por esse pão pra comer, por esse chão pra dormir. A certidão pra nascer e a concessão pra sorrir... Deus lhe pague! (...) Pela cachaça de graça que a gente tem que engolir. Pela fumaça, desgraça, que a gente tem que tossir. Pelos andaimes, pingentes que a gente tem que cair... Deus lhe pague! Por mais um dia, agonia, pra suportar e assistir. Pelo zunido dos dentes, pela cidade a zunir. E pelo grito demente que nos ajuda a fugir... Deus lhe pague! Pela mulher carpideira pra nos louvar e cuspir. E pelas moscas bicheiras a nos beijar e cobrir. E pela paz derradeira que enfim vai nos redimir... Deus lhe pague!"

Foto - Amanda Costa, Marco Antônio Duarte e Rogério Gonçalves. - Expressão Corporal (Deus lhe Pague - Chico Buarque). Casa do Adolescente, Itaquaquecetuba.