quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Sabes quando é verdade...

     Antes de deixar-me levar assim, mal sabia que o amor causaria-me suprema dependência, algo como droga, meu vício de você. As marcas que me deixastes, muitas vezes externas, mas que somem com o passar do tempo, interioriza-se dentro de mim, correndo minhas veias e pulsando junto, tão vivas quanto o meu coração. Marcas estas que me trazem lembranças que me levam ao mais alto das nuvens e quando em junção com suas palavras, tão doces e aconchegantes, fazem de mim – aquela que temia tal sentimento mortal – um ser especial que se desvanece em seus braços madrugada a fora. Suas mãos quando tocam-me a pele... oh, sensação indescritível que me destes. Brinco com meus olhares, gosto de suas reações, mas no fundo sabes o que quero de ti,e  depois chega o momento em que as palavras são apenas verdades, confissões de dois corpos em uma única alma. E quando chega o amanhecer, sinto em lhe ver partir... Pensar que poderias estar aqui, minha cabeça recostada em seu ombro e adormeceríamos juntos, em sono intranqüilo, porém compensaria a noite traduzida apenas em palavras e sentimentos. Enquanto observo o nascer do sol da janela de um trem, penso em você. Pensarei durante o dia todo. E em meio a recordações de horas atrás, deixo exposto agora no papel o que certamente já sabes. Que o amo.




Por A. Sade.
08 de Agosto de 2011.
06h 45.

Um comentário:

  1. Parabéns guria, eu cheguei a sentir cada palavra que há nesse texto. Muito bom.

    http://www.poetsador.blogspot.com

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