quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Contos de trilhos


Não gosto que minha alma perambule por aqui. Ela sempre demora a voltar... Me assusta a ideia de que não volte, mas uma alma não pode ficar fora de um corpo.
Céus! Como meus olhos estão pesados, eles sempre pesam aqui, pois mais desconfortável que seja. O som é desagradável, as pessoas diferentes. Talvez o peso de cada espírito aqui presente me faça acordar desse jeito, com tanta falta de ar, mas, meu Deus, eu ainda tenho tanto sono!
Por A. Sade
no trem.

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