segunda-feira, 31 de outubro de 2011

A Forca dos Anjos (....)

(...) Depois de comer no intervalo, dediquei-me ao roubo de mais um livro na biblioteca sem monitoria. Era antigo, maltratado, as primeiras paginas rasgadas, mas nada que danificasse as outras, que eram muitas. Seria meu novo companheiro por horas. Havia algo ruim nos livros: eram péssimos ouvintes. Sempre ria com seus momentos, me apegava a mulheres e lamentava suas lamurias, mas suas paginas eram todas preenchidas, não sobrava espaço para as minhas confissões. Uma relação estranha, mas podia perder-me por horas entre beijos e caricias que nem em um milhão de anos encontraria na vida real. (...)

Sobre Juan B. Christovan.
motivos estes pelos quais me apaixono por meus personagens.

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